sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tradição x Qualidade; Tradição e Qualidade

É um bom exercício pra se fazer nesta época de Libertadores. Muitos acham que a tradição conta mais que a qualidade, outros creem que a qualidade prevalece em relação a tradição. As, as duas também podem caminhar juntas.

Temos vários exemplos de qualidade x tradição; qualidade e tradição caminhando juntas. Começo o principal exemplo desse exercício. São Paulo x Atlético-MG. Um confronto brasileiro nas oitavas, em que muitos acreditavam que o fator camisa, a tradição na competição levaria vantagem a qualidade de um time pronto e cascudo.
O São Paulo tem muito mais tradição que o Galo na Libertadores. Tricolores são tricampeões da maior competição de clubes da América. O Atlético, tem uma semifinal como melhor resultado. Mas a tradição neste caso, foi deixada de lado. A qualidade do Galo prevaleceu a tradição tricolor.

Ampliando a discussão, esses times que são tradicionais, conquistaram essa "tradição" jogando bola, ganhado na qualidade, com time bom tecnicamente falando. Não é só tradição que ganha jogo. Nem só qualidade. Tem que ter um meio termo neste caso. Principal de tudo, no caso da Libertadores, é preciso saber jogar a Libertadores. As adversidades que a competição apresenta, é preciso ter equilibrio, controle e o principal, bola.

Outro caso que a tradição não saiu vencedora, foi em Real Garcilaso x Nacional. Pelos nomes, time uruguaio tinha a obrigação de se classificar. Não aconteceu. No primeiro jogo, Real Garcilaso jantou o Nacional. Foi melhor e fez a vantagem. No segundo, pecou pela inexperiência. Mesmo assim, conseguiu levar até os pênaltis. 
Na hora da decisão, os jogadores do Nacional acabaram pipocando e perdendo a chance de classificação charrua. Recoba, um dos mais experientes dessa Libertadores, errou um pênalti e contribuiu pra eliminação do seu time.

Mas chegamos ao grande exemplo chega em Boca Juniros x Corinthians. O Timão, atual Campeão do Mundo, da Libertadores, com Pato, com Guerrero, enfim, time muito mais qualificado que o Boca Juniors. Os xeneizes tinham a seu favor a camisa pesada, a mistica do mister Libertadores Bianchi e um camisa 10 chamado Roman Riquelme. 
Anos atrás, isso seria necessário para vencer a Libertadores. Nos dias de hoje, é preciso muito mais que isso.
Lances de arbitragem a parte, time do Boca com toda sua limitação, mostrou que a camisa as vezes pode fazer a diferença. Ano passado não fez, o Corinthians atropelou toda a pressão da Bombonera, amassou, atropelou o mesmo Boca no Pacaembu. 

Na minha opinião, a qualidade vem antes da tradição. Mas é claro, se do outro lado tem uma camisa pesada, é preciso ter respeito. Muitos jogadores tremem ao ver uma camisa pesada. Outros, passam por cima e prevalece a qualidade do jogador.

Nunca chegaremos ao consenso sobre o que é mais importante para se conquistar uma Libertadores, mas se qualidade e tradição caminharem juntas, as chances de sucesso são grandes.

E você, o que acha? Concorda, discorda? Comente, faça esse debate comigo.
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