terça-feira, 26 de novembro de 2013

O desespero dos ameaçados contra rebaixamento


Ligo o computador nessa segunda-feira pra me atualizar das notícias do mundo do futebol e me deparo com uma bem preocupante: Times reúnem-se para rebaixar Ponte Preta, Portuguesa e Criciúma, times pequenos comparando com Coritiba, Vasco e Fluminense.

Segundo algumas publicações, o motivo seria um novo item do regulamento que limita o número de jogadores transferíveis na mesma divisão. Usando o português claro, um clube pode aceitar apenas 5 jogadores da mesma divisão que disputa. No caso de Ponte, Lusa e Criciúma, houve um excedente desse limite e que agora esses três clubes, encabeçados por Coritiba, Vasco e Fluminense estudam entrar com um recurso no STJD para que esses clubes percam alguns pontos.

Curioso é que esses seis times envolvidos brigam contra o rebaixamento, e é claro estão tentando arrumar um jeito de se manter na primeira divisão. Por mais desorganizado que seja o futebol brasileiro, alguém dos registros ou do B.I.D, ou da própria CBF iria notar alguma irregularidade e provavelmente iria avisar aos clubes para não cometer esse erro. A duas rodadas do fim, aparecer que Coxa, Vasco e Flu se juntam para rebaixar três times é um atestado da incompetência de seus dirigentes que não conseguiram montar um bom elenco, contratar um bom técnico e fazer um bom campeonato.

Coritiba começou muito bem o campeonato, mas caiu como todos os outros clubes, exceção ao Cruzeiro. Aquela convicção do começo do campeonato não era a mesma, direção mudou o técnico e rasgou todo o planejamento da temporada. Escolheu um técnico de lampejos e entrou na zona de rebaixamento na pior hora que tinha pra entrar, na reta final do campeonato. Não justifica o Coxa querer achar alguma irregularidade para se manter na primeira divisão. Torcedor tem sua paixão, mas também tem honra. Jamais vai querer que seu clube se beneficie ao prejudicar ao outro. O esporte é decido dentro das quatros linhas e lá que deve ser resolvido. 

Outro que me espanta ter essa atitude é o Vasco, que dentro de campo vem mostrando ser capaz de sair dessa zona de desconforto. Vem numa reação muito positiva e isso pode pegar mal também para os jogadores. Isso mancha o currículo deles, imaginem só ficarem conhecidos por não ter conseguido manter o time na primeira divisão e precisaram da ajuda do tapetão...

E pra piorar é o Fluminense, querer participar de um novo tapetão. Já não basta aquele de 2000, em que o clube das Laranjeiras foi automaticamente promovido da Série C para a Série A, sem passar pela B? Sem contar também o atestado da patrocinadora que faz loucuras e não conseguiu manter o atual campeão na primeira divisão.

Portuguesa e Criciúma talvez consigam se salvar dentro de campo, mas talvez sejam condenados fora dele. O fato de ter três clubes muito populares fazendo pressão para que o tapetão seja feito, pode causar efeitos. Não é o que queremos. Estamos em um ano especial. Um ano em que o Brasil resolveu sair para as ruas para protestar. Os jogadores reivindicam um calendário melhor para o futebol brasileiro. Retroceder a um tapetão levará a descredito toda a tentativa de moralização do futebol nacional.

Que se os clubes mereçam ser punidos, que sejam. Não por pressão de A, B ou C, mas sim por terem cometido realmente essa infração. Repito, nessa altura do campeonato, dá a impressão de desespero total dos dirigentes dos clubes envolvidos. 

Não queremos voltar aos anos em que o futebol brasileiro era formado por viradas de mesa. Acredito que com o rebaixamento de grandes clubes, esse mal do futebol não volte a nos atormentar
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domingo, 24 de novembro de 2013

INTERNACIONAL: Acaba logo 2013

Foto: Mauro Vieira


O ano que prometia títulos, está acabando com risco de rebaixamento. Esse é o 2013 do Internacional, um ano melancólico.
O ano de 2012 terminou com a zona de conforto. Jogadores acomodado, sem vontade de jogar. As promessas de 2013 eram melhores, talvez com Dunga, um cara de personalidade forte, o Inter poderia justificar o alto investimento.

O problema não é só no vestiário. Vem lá de cima. A direção não tem CULHÕES para colocar esses jogadores no seu devido lugar, os de funcionários do clube. Muitos desses que estão lá, já estão se achando donos do clube. O vestiário é mais importante que o torcedor. Não adianta pedir pro torcedor apoiar se o time não mostra indignação com os péssimos resultados. 

A declaração do Willians pode até ser caso de insubordinação, mas ele está coberto de razão. O Inter tem no banco de reservas Alan Patrick, Alex e Forlán. São três substituições que o técnico tem a fazer, mas ele opta por apenas uma, a do Alex. Todos sabem que o Alex veio do Mundo Árabe, não tem condições de jogar em alto nível, até porque lá não se treina, ou melhor treina-se muito pouco. 

Forlán está no Inter desde o ano passado. Não rendeu no final de 2012 porque veio de lesão e não jogava na Internazionale. Rendeu pouco e a desculpa era que ele não tinha a pré-temporada. Pois bem, em 2013, o uruguaio fez a pré-temporada, mas acaba não jogando.

O cara foi o melhor jogador da Copa. É um cara diferenciado, não pode ser banco no futebol brasileiro tão carente de bons jogadores. Isso não tem explicação! 
Além disso, Otávio pode até vir em um bom momento, mas não pode deixar o jogador do calibre de Forlán 90 minutos no banco de reservas.

Outro ponto é a omissão do presidente Giovanni Luigi. O time na situação que se encontra e ele NÃO aparece pra dar justificativas. Torcedor do Inter sonhou com um 2013 com títulos, principalmente pelo elenco. Os dirigentes dão declarações de conformismo, não de indignação, como era pra ser.
Um time do tamanho e do investimento do Inter não pode estar contente em escapar do Beira-Rio. A desculpa do Beira-Rio é um tiro no pé, pelo fato de um grande exemplo que estamos tendo em 2013, o Atlético-PR. Time está jogando longe de sua casa, está na vice-liderança do BR2013 e na final da Copa do Brasil. A desculpa da falta do Gigante não cabe mais.

Outros fatos que constatei no jogo, aliás não só eu, vários outros que acompanharam a partida. Ednei responsável pela bola parada. No Veranopolis, tudo bem, no INTERNACIONAL não!!! Um time com D'Alessandro, Alex e Forlán, o Ednei não pode ter prioridade nas cobranças de bola parada. O pior de tudo é que os caras tiveram uma semana pra treinar e não conseguiram acertar uma jogada. Enfim, é preocupante a situação do Internacional.

VEM LOGO 2014

Foto: Mauro Vieira

Pro ano de 2014, algumas mudanças precisam ser feitas. Se o Inter não tivesse na briga contra o rebaixamento, poderia começar já o PLANEJAMENTO para o próximo ano. Mas como precisa pontuar, o planejamento já vai ser atrasado. No ano de 2014 o calendário será apertado. Não vai ter tempo pra fazer testes, mas dúvido que o Inter abrirá mão do Estadual, como fez o Atlético-PR, pelo simples fato de que um ano com o Gauchão já é ruim, imagina sem. A preparação já começa assim.

Algumas contratações precisam ser feitas. Zagueiro é urgente, um goleiro também. Além  dos dois laterais, já que os jogadores que atuam no Inter, tem medo de chegar a linha de fundo. Um volante também será bem vindo. Talvez também um preparado físico será bem vindo.

Como o ano de 2014 o clube não disputará a Copa Libertadores, dá pra se planejar de uma forma correta. Mas tudo vai depender dessa direção, que ela não se omita no ano da volta do Beira-Rio.

Enfim, ACABA LOGO 2013!!!!
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

BOM SENSO FC: A melhor novela do futebol brasileiro



A 35a rodada do Campeonato Brasileiro marcou mais um capítulo do Bom Senso FC. Os jogadores, dias atrás se reuniram com a CBF e não obtiveram respostas satifatórias para as sua reivindicações. Como protesto, resolveram cruzar os braços durante o primeiro minuto de bola rolando em todas as partidas. Em grande parte dos jogos isso aconteceu. No jogo entre São Paulo FC x CR Flamengo, no Estádio Novelli Jr, o "árbitro" Alício Pena Junior, acatando ordens da CBF, prometeu aplicar cartão amarelo a todos os jogadores que aderissem o protesto. 

Comandados por Rogério Ceni, os jogadores tiveram a melhor idea possível. Ficar tocando a bola de um lado para o outro sem se atacar durante esse primeiro minuto de bola rolando. Feito isso, ao intervalo da partida os jogadores falaram a imprensa sobre esse movimento e também a atitude intenpestiva da CBF em mandar punir os atletas por aderirem ao protesto.

Pelo que entendi até agora, os jogadores reivindicam melhorias no calendário do futebol brasileiro. Com 30 dias de férias, maior tempo de pré-temporada, reponsabilidade financeira dos clubes entre outros. 

O Campeonato Brasileiro acaba nas primeiras semanas de dezembro. 30 dias de férias para os jogadores que retornam na primeira semana de janeiro. Só que, em menos de duas semanas, já tem jogo oficial pelo campeonato estadual. Muitos desses campeonatos, tem mais de 20 datas, o que dá quase três meses de disputa pra saber que no final sempre vão estar os grandes do Estado. Mas parece que quem comanda o futebol brasileiro não está disposto a negociar com esse movimento. Só porque pagam, tem o direito de exigir, ou melhor, mandar e desmandar.

Nesse ano, tivemos um bom exemplo que foi o Atlético Paranaense, que largou o estadual, foi se preparar para a maratona de jogos que o ano de 2013 tinha pela frente. Hoje, briga em duas frentes, Copa do Brasil e Brasileirão. Um time que veio da segunda divisão, vai fazendo uma grande temporada. Claro, que também um dos motivos para isso ter acontecido foi o Atlético não ter se acertado com a Globo na questão financeira pelos direitos do estadual. 

Mas se todos os clubes tivessem esse tempo de preparação, talvez não teríamos um Campeão Brasileiro no intervalo do seu jogo. Times melhores preparados, com possibilidades de chegar ao título. O campeonato ficaria mais emocionante do que foi nessa temporada.

O problema é de quem manda não está disposto a ouvir os protestos dos jogadores. O presidente da Federação Pernambucana disse que o problema era o contrato dos clubes. Segundo ele, os contratos empregatícios deveriam ser revistos com clausulas com menos jogos durante o mês. 

Com o inchaço do calendário, é impossivel parar o campeonato para a Data/FIFA. A Seleção Brasileira não pode convocar mais jogaores nacionais porque não quer prejudicar os clubes com vários desfalques. Mas, se menos jogos, menos datas fossem utilizadas poderíamos ter essa paralização, que até ajudaria aos clubes recuperar seus bons jogadores.


O grande exemplo desse problema são os jogadores de mais idade. Seedorf, Alex entre outros pregaram no segundo semestre devido aos alto número de jogos aoo longo da temporada. Não conseguiram descansar para a maratona de jogos e também a parte masi decisiva da temporada, a parte final. O campeonato se afunilou e apenas o Cruzeiro sobrou na questão fisica e técnica. 

Os clubes também são muito prejudicados, mas como todos tem o rabo preso com a CBF, fica complicado de bater de frente com a CBF e com a Rede Globo.

Os clubes perdem muito dinheiro sem seus grandes jogadores. Imaginem se agora, o Seedorf tivesse apenas  30 jogos no ano? Poderia render muito mais ao Botafogo. Quando o Coritiba esteve no seu melhor momento da temporada, teve Alex saudável durante esse periodo. Mas o acumulo de lesões acabaram com a sequência e o bom momento do time. Será que essa omissão dos clubes é vantajosa? Não tem tempo pra treinar, pra entrosar o time, pra dar ritmo de jogo.

Não há tempo pra nada, tudo porque tem que se fazer aquilo que a Rede Globo quer. Ontem tivemos o grande exemplo da idiotice que é esse Campeonato. Talvez, com menos datas, o Campeão Brasileiro fosse conhecido em um domingo, com estádio cheio, com transmissão para todo Brasil.
Mas não, Cruzeiro entrou em campo pro segundo tempo com o título já garantido. Talvez os inteligentes que organizam o campeonato não tenham percebido isso.

A justificativa dos Estaduais é para ajudar os pequenos. Isso é uma grande mentira. Os pequenos recebem dinheiro de esmola. Não conseguem montar estruturas, não conseguem contratar os grandes jogadores porque o dinheiro é curto e precisa ser esticado por todo ano. Os clubes pequenos recorrem a bilheteria e assaltam o bolso do torcedor, com ingressos caros para jogos de menos importancia. Temos vários exemplos: aqui no Rio Grande do Sul, temos vários clubes de 1 semestre só. O FC Santa Cruz é um exemplo desses. A cidade tem apenas 5 meses de futebol, depois não há mais nada. Apenas, viajar até Porto Alegre e acompanhar a dupla Gre-Nal. É justo? Não! 

Temos vários jogadores que peregrinam o interior em busca de clubes para poder ter sálario todo ano. Muitos clubes optam por não jogar o segundo semestre para não se individar. Certo, mas e o torcedor como fica? 

As reivindicações são simples, legitimas! Ta na hora de se tomar uma atitude. Sempre buscando o melhor, para todos, não apenas para a elite. 

Aguardemos cenas dos novos capitulos da novel BOM SENSE FC que está boa demais....
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A difícil missão do Grêmio: Não jogar por apenas uma bola

Com Renato Portaluppi, o Grêmio subiu na tabela do Brasileirão. Se consolidou dentro do G-4 como um dos times mais eficientes do Brasilerão, claro exceção é o Cruzeiro que está patrolando todo mundo.
Mas e quando esse eficiência não vem, quando jogar só por uma bola não resolve?

É a situação do tricolor neste confronto contra o Atlético pela Copa do Brasil. Jogar por uma bola não basta, precisa de algo mais. Será que o Grêmio tem esse algo mais pra oferecer? Será que o tricolor terá uma carta na manga para superar o Atlético?

Até aqui, no comando de Renato, vemos o Grêmio sofrendo poucos gols, exceção do jogo contra o Coritiba, mas também fazendo poucos gols. A eficiência do time não está sendo a mesma da arrancada do trabalho do eterno camisa 7.

O pior de tudo, é que o tricolor parece não ter uma alternativa para mudar e surpreender seus adversários. O esquema com 3 zagueiros e 3 volantes deu certo, principalmente fora de casa. Mas dentro da Arena, vimos, em vários jogos, esse esquema ser inoperante. Aí que entra jogar por uma bola. Todo trancado e sem criatividade, o Grêmio apostou numa defesa sólida e especular na la frente, e quando tiver a chance, não disperdiçar.

Em vários jogos isso aconteceu. Mas nesse jogo de quarta-feira, uma bola não será suficiente. Precisara de algo mais, muito mais, contra um Atlético muito bem montado por Mancini. Um time rápido e que cria bastante chances de gol, por vezes, o técnico do furacão escala o time com apenas um volante pegador. De resto, jogadores que sabem jogar.

Zé Roberto entrou em desgraça com Renato. De extrema importância no time de Luxemburgo, a apenas uma opção de Portaluppi no banco de reservas. Além disso, Elano é um jogador que não se pode contar durante os 90 minutos, já que suas condições físicas não são as melhores.

E pra piorar, o ataque não funciona. Barcos marca um gol a cada dez jogos. Kleber, por vezes deixa de fazer um gol para reclamar de um lance e Vargas, principalmente, deixou sua principal caracteristica de lado, aquela que vimos na U campeã da Copa Sul-Americana. Vargas era um jogador incisivo e driblador, com o faro de gol apurado. Nesse time do Grêmio é apenas um peão, que ajuda a marcar e quem sabe, vai em busca do gol.


Na frieza dos números, deu certo este estilo de jogo, mas agora já esta muito manjado. Precisa agora o técnico buscar uma alternativa para um jogo muito próximo. Será que irá conseguir? A história do Grêmio é de muita superação, mas creio que neste caso, vai precisar jogar muito.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A dificil missão de torcer no Brasil

A cada dia que passa, o futebol, no Brasil vai deixando de ser esporte. O negócio vai falando mais alto do que o esporte, que surgiu, não só como uma forma de competição, mas principalmente como um grande entretenimento.

O grande exemplo é que a moda agora é vender os mandos de campo. Você deixa de jogar na sua casa, para jogar longe de sua sede por algum valor em dinheiro.

Quem seguidamente está fazendo isso é a Portuguesa. Time pequeno, vai em busca de algum pra faturar, já que seus dirigentes são incompetentes para atrair patrocinadores para o seu clube.

Outro dia foi Campo Grande, agora Fortaleza. Sempre, longe daquele torcedor do dia a dia. Aquele que vai na boa e na ruim, mas só pela ganancia do dinheiro. Ok, se faz necessário isso, pelo simples fato de dois clubes receberem uma grande quantidade de verba da TV e os outros uma quantidade bem abaixo. Isso, claro desequilibra a competição entre os clubes, já que A e B poderão contratar grandes jogadores, terão grandes patrocionios e seus sálarios serão sempre em dia. Enquanto os times C, D, E e etc... quebrarão a cabeça em busca de recursos para poder fechar o mês em dia.

Agora, isso só acontece porque no Brasil, cada clube pensa no seu. Ninguém quer saber do melhor para todos. Não, o que me interessaé meu clube e o resto que se exploda. Por isso, os estádios a cada dia que passa estão mais vazios. Torcedor vê que seu time não tem condições de contratar nenhum grande jogador. Não consegue um grande patrocinio e não fecha a conta no final do mês. Tenta com o valor alto dos ingressos compensar isso tudo e quem não tem nada haver com isso, acaba pagando caro por isso, o torcedor.

Sim o torcedor é sempre o mais prejudicado. Mas o torcedor mesmo, não os turistas que vão uma vez a cada 5 anos. Aquele torcedor, que as vezes deixa de pagar uma conta em casa, para ir ao estádio acompanhar seu time do coração.

E o fator mais importante disso tudo, são os vagabundos infiltrados nas torcidas. Já temos vários exemplos de violência só nesse final de semana, como troca de tiros na Série B entre "torcedores" de América-RN e Ceará. Esse tipo de situação, afasta o torcedor de bem.Aquele que está ali para contribuir com o clube. Ajudar nas boas e nas más. O cara deixa de ir para o estádio, com sua familia, para ir para outro lugar de entretenimento. O que poderia ser num estádio de futebol, vai para o cinema, parque de diversões e outras formas para aproveitar suas horas de folga.

É claro que isso também influi na captação de recursos do clube. Ninguém vai querer se associar a uma marca, que alguns vagabundos estapam quando vão cometer seus crimes. O ódio toma conta de quem vai aos estádios e a situação é piorar ainda mais.

Essa é a dificil missão de torcer no Brasil!!!
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Troféu Sétimo Lugar Tem Dono

Tá difícil as coisas para Internacional. Ok, a desculpa do Beira-Rio é pertinente, mas não pode ser usada a todo final de jogo após uma derrota. É o que está acontecendo no Internacional. A cada mal resultado do time, os dirigentes colorados dizem "que é um ano difícil"; "estamos jogando como visitante sempre". Mas até quando isso vai se refletir dentro de campo, nas quatros linhas?

O Internacional tem um elenco pra brigar pelo título. Todo ano é isso. Sempre é apontado pelos especialistas como um dos favoritos ao título. O acumulo de jogos no ano, pode estar pesando neste final de setembro. O Internacional resolveu jogar a vera o Campeonato Gaúcho e agora paga por isso. Mas isso também não é desculpa, já que o elenco é numeroso, jogadores experientes e experimentados. Não há mais desculpa aceitável.

O torcedores já estão estarrecidos com os resultados. O pior de tudo, é que o time não está jogando bem. Antes, se jogasse bem, o resultado era "perdoado". Mas agora, os resultados não vem e as atuações são ridículas. A média de idade do Internacional quase chega a 30 anos. Muito alta para os padrões atuais do futebol brasileiro. "Ah, mas tem muitos times jogando bem e com média de idade alta", mas isso não se aplica ao time do Inter. 

O principal problema do time é a defesa. Os dirigentes da gestão anterior, Vitório Piffero e Fernando Carvalho, quando estavam perto de perder um jogador importante do time titular, já iam para o mercado em busca de novos nomes. Esse direção, atual, não se preparou para perder o zagueiro Rodrigo Moledo. Não contratou nenhum outro zagueiro jovem e agora depende de Juan, 34 anos, e Índio com 38. 

Óbvio que não daria certo esse "planejamento". Sendo que, nem na base encontra-se um zagueiro descente pra escalar no time. Ronaldo Alves, com todo respeito, não pode nem concentrar, muito menos entrar no vestiário e vestir o meião do Sport Club Internacional. Outro também que já deu é Fabrício. É um lateral mediano, pra time mediano. Portuguesa, Criciúma, América Mineiro. O futebol dele é para esses times e não para vestir a camisa do Internacional. Ele é até um jogador esforçado, mas só esforçado não basta. Além disso, ele tem muita vontade mas as vezes pouca inteligência. Se pudéssemos juntar a vontade de Fabrício com a inteligência do Kleber, teríamos um grande lateral, mas como não dá, fica difícil.

Além disso, o ataque não vem ajudando também. Leandro Damião não marca mais gols. Forlán, está velho, e sente os desgastes por jogar em sua seleção. O único jogador que está jogado bem é D'Alessandro. O capitão colorado está levando o time nas costas. Tanto que em alguns jogos, aos 20 minutos do segundo tempo, D'Ale prega porque está jogando sozinho. Ninguém ajuda ele. Otávio também é um jogador que vem ajudando e muito. Com gols, assistências, enfim, está sendo um desses asteriscos do ano do Internacional.

O jeito vai ser apostar tudo na Copa do Brasil, porque no Brasileiro está difícil. 

Sobre Dunga
O trabalho é mediano. Poderia ser melhor, muito melhor. Mas as vezes, como falo nas redes socias, o Dunga peca pela teimosia. Tudo bem que o técnico tem seus jogadores de confiança, assim como o presidente de um grande conglomerado também tem seu empregado preferido. Mas o excesso de confiança em alguns jogadores que não estão dando resultado, é estarrecedor. Por exemplo, o Ayrton era um desses casos. Foi contratado por indicação de Dunga, mas não acerta um passe de CINCO metros. Além de ser um jogador, na minha opinião, violento. Outro também que não está em um bom momento é Willians. Começou a temporada muito bem, na sua caracteristica de ladrão de bolas. Tem sido um dos jogadores que mais roubou bola nesse Brasileiro. Mas o problema é quando precisa iniciar a jogada de ataque. Logo depois de recuperar ele entrega a bola pro adversário, aí pega toda a defesa mal posicionada e é gol do adversário.

Tivemos um bom exemplo no jogo de ontem contra o Cruzeiro. Um time rápido, entrosado e que está organizado. Fabrício errou um passe simples e aí o Cruzeiro se montou rapidamente, armou o contragolpe e caixa. O time pode não ter um elenco estrelar, mas o que ali estão, sabem muito bem o que o time faz quando tem a bola, independentemente de que está jogando. É um time organizado. É um time que tem uma filosofia montada, um estilo de jogo pronto. Estilo de jogo que o Internacional não tem. 

Fica complicado analisar, porque não acompanhamos o dia a dia, a rotina de treinos. Pelo que vejo nos jogos, as vezes é erro de fundamento. Isso é culpa de quem? Do treinador. Ah, mas não tem tempo pra treinar. Ora bolas, sabe-se que o calendário é assim desde o ano passado. Na reta final da temporada, é jogos quarta e domingo. 

O que precisa é de um planejamento a longo prazo. Mas, pelo que vemos, vai ser difícil isso acontecer no Brasil. Toda hora mudança de técnico e de jogador, fica complicado do time se manter no topo. 
Temos um baita exemplo que o Corinthians agora. Time ganhou muita coisa temporadas atrás, mas agora os jogadores acomodaram, aí meu amigo, é muito complicado mesmo.
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Sinal de Alerta Ligado


Bem, todas as temporadas, apontamos os favoritos do campeonato brasileiro. Entre ano e sai ano, o Internacional está sempre entre os favoritos. Só está, porque não consegue ser. 
Os investimentos feitos pela direção colorada faz com que o time seja considerado favorito. Mas não há uma explicação para as atuações e resultados dos últimos jogos do Internacional.

Esse série de empates quebra qualquer tipo de campanha pelo título. As vezes, o conformismo de quem está lá também acaba prejudicando a campanha boa.

O time que chegou a ser lider do Brasileirão, mas agora emenda uma série sem vencer, só com empates.
Essa conversa de estar somando pontos já não cola mais. Alguns empates se justificam, como o do  Botafogo no Rio e contra o Coritiba, no Altos da Glória. 

Seriam bons empates se o Inter tivesse vencido jogos como mandande (Atlético-MG, Goiás e Atlético-PR) e o pior resultados de todos que foi a derrota para o Náutico por 3-0 (time que é lanterna com 8 pontos). 

Problemas defensivos também pode justificar essa instabilidade do time. Após a venda de Moledo, o Inter não conseguiu achar um zagueiro com as mesmas características, já que o Moledo era o jogador do combate e o Juan é o do posicionamento. 

Ronaldo Alves foi a alternativa, mas com sucessivos erros, acabou caindo pra reserva. Allan assumiu a titularidade, mas no jogo contra o Coxa acabou sendo expulso e desfalca contra o Corinthians. Talvez a volta de Índio amenize um pouco esses problemas do Internacional.

Mas as vezes, o resultado passa pelo técnico. Dunga faz um ótimo trabalho no geral, mas nas últimas rodadas vem pecando pela teimosia, como nos tempos de Seleção Brasileira. Posso citar um caso que o do lateral esquerdo Fabrício. Entra jogo, saí jogo o Fabrício sempre está no time titular. Ok, deve ser jogador da confiança do Dunga, mas improvisar o jogador no meio campo sendo que tem jogadores dessa função a sua disposição. Isto é teimosia e acaba se refletindo no time.

Em muitas oportunidades, Dunga exalta a falta de jogar em casa. Mas isso todos já sabiam, cabe a ele encontrar alternativas de fazer o time jogar. Jogar sempre do mesmo jeito dentro e fora de casa, com os melhores jogadores do elenco fazem esse problema de jogar sem estádio, uma mera desculpa para a não presença de público. Apenas pra isso.

E pra complicar para o Inter, pega um time muito complicado que é o Corinthians. Um time que jogada sempre do mesmo jeito, dentro e fora de casa. Um time que não toma gols. a chances de empate são muito grandes.

A série empatite do Inter deve permanecer por mais uma rodada. E tudo pode piorar, porque vem aí uma sequência ingrata de jogos em menos de 48 horas. Agora vamos ver se realmente o Dunga é/será um bom técnico.

Fotos: ZH.com (Agência RBS)
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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

#RIP Jornalismo

Não sou jornalista, ainda. Não sei se um dia serei. Tenho esse sonho. Sonho que espero realizar. Tudo começou com o Rádio. A paixão pelo rádio me fez sonhar um dia em ser jornalista. Não pelo glamour, mas a paixão que o rádio conquista na gente desde a primeira vez que o ligamos na nossa casa. 

Um dia realizei um sonho de visitar um estúdio de rádio. Tímido e com medo do microfone, pouco falei. Mas a partir dali, comecei a gostar dos microfones. A primeira oportunidade, foi em uma rádio comunitária do bairro, para apresentar um programa gospel (evangélico). E tudo foi por acaso, quando o titular do programa não pode fazer, então fui encarregado de o substituir. 

A paixão começou a ficar cada vez maior. Comecei a fazer o programa e a cada dia a paixão ficou maior e eu decidi que era aquilo que queria fazer na vida. Que era no rádio que queria ganhar meu sustento. 

Passei um bom tempo sem fazer rádio. Por um dia desses, tive a ideia de narrar futebol (minha paixão maior). Editei os gols e o coloquei no Youtube. O pessoal começou a acessar, tive elogios e criticas, mas faz parte, absorvi tudo e procurei melhorar com as criticas e não deixei os elogios subir a cabeça.

Um certo dia recebo uma menção do twitter, me perguntando se minha rádio (assim denominei meu canal no Youtube) transmitia AO VIVO. Disse que não, mas que pesquisaria formas de como fazer, já que ali estava mais um sonho prestes a se realizar. 

Pesquisei e consegui achar uma maneira de fazer transmissões de rádio pela internet, as chamadas webrádios. Ao lado do amigo Henrique Elias, criamos a WebRádio Soccer Sports, para fazer transmissões do melhor futebol do mundo.

Conseguimos terminar a temporada de 2012 fazendo a transmissão da Liga dos Campeões da Europa, entre Chelsea x Bayern. Convites surgiram para fazer parte de outras webrádios. Mas, a cada dia que passava, chegava a conclusão de que nesse mercado, é um querendo atropelar o outro. Egos falam mais alto. 

Me afastei um pouco desse mundo, mas a paixão pelo rádio me fez voltar. Continuei narrando jogos pela web. Consegui ganhar uma boa experiencia nesse meio. Recebi vários elogios, alguns exagerados, como de melhor narrador de webrádio. Continuo sem deixar subir a cabeça, até porque esses elogios me dão uma responsabilidade ainda maior. Melhorar, estudar sempre é meu lema. 

Sou de familia de classe média-baixa. Nunca passei dificuldades, mas longe de ter uma vida fácil. Uso todo fim de mês uma calculadora para fechar as contas. Não tive a oportunidade de sair do ensino médio direto pra faculdade. Tive que ir ajudar meu pai, que se desempregara justamente quando concluía o ensino médio.

Continuei sonhando em um dia fazer parte de uma rádio. Mas esse sonho parece cada vez mais distante. Isso porque a qualidade está sendo preterida nesse mercado. O jornalismo virou um circo, onde o picadeiro está armado e os palhaços (com todo o respeito aos palhaços) estão exercendo a profissão.

Se você um dia sonhou em ser jornalista, se assustou, assim com eu, ao saber que Mauro Beting, um dos maiores jornalista que vi, foi demitido da Rádio Bandeirantes de SP. A justificativa era o corte de gastos, mas como você vai cortar o seu melhor profissional sendo que ele pode trazer mais grana para sua empresa.

O jornalismo hoje está virado no sensacionalismo. Onde o cabelo do Neymar é a notícia mais acessada de um portal esportivo. Onde a vida pessoal dos atletas é capa dos principais jornais do Brasil. 
A justificativa é que precisa vender. E a culpa também é nossa, telespectador, que preferimos o sensacionalismo, ou barracos ao vivo, do que uma opinião de qualidade, embasada e com fontes seguras.

O jornalismo correto, de sempre ouvir os dois lados e procurar sempre a melhor informação para os consumidores. Os donos dos conglomerados de comunicação, estão direcionando para o sensacionalismo. O jornalismo em que a informação, a notícia é misturada ao humor. 

Não estou querendo que os Órgãos de Comunicação sejam sisudos. Longe disso, queremos um jornalismo de qualidade. Descontraído sim, mas não palhaçada.

No jornalismo esportivo, os ex-jogadores estão tomando o lugar dos que estudam. Ah mas eles jogaram futebol, sabe do que estão falando. Ok, eu também já joguei bola, e percebo as mesmas coisas que o ex-jogador percebe em 20 anos de carreira profissional. Na pelada com os amigos a gente percebe isso.

Mas se nem um dos melhores jornalistas do Brasil resistiu a esse jornalismo, o que dizer pra quem está querendo começar nessa profissão?

O jornalismo vive dias periclitantes. A profissão cada dia está mais banal. E o sonho de um dia empunhar um microfone e narrar uma partida de futebol fica mais distante. Não vou fugir da luta, é isso que quero, mas depois dessa, não sei se conseguirei.
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quarta-feira, 24 de julho de 2013

"O destino nos chamou, e nós estamos de volta"



Após uma fusão com o pessoal da Esquadrão Esportes, resolvemos, após minha dispensa do projeto, retomar ou continuar com a Rádio Football Total.

Inicialmente a ideia não era essa. Era esperar propostas para entrar em uma outra webrádio. Mas, em reunião, resolvemos dar prosseguimento a nossa estrutura que temos. Com site, player e algumas parcerias que se desfizeram quando optamos pela fusão. 

Algumas parcerias novas estão querendo se associar a Rádio. É motivo de orgulho. Isso quer disser que estamos fazendo tudo certo, dentro dos conformes.

Não queremos fazer nada as pressas, aliás essa é uma das nossas caracteristicas. Organização e respeito aos nossos webouvintes. Eles são o termômetro pra gente saber se estamos ou não fazendo um bom trabalho. O retorno é ótimo, isso bom. Queremos continuar assim, sempre fazendo um trabalho certo, honesto respeitando o meio.

Com imenso orgulho, venho anunciar que a Rádio Football Total está de volta. Motivo pra se concentrar e trabalhar ainda mais.

Todos sabem que o Futebol Europeu é nosso carro chefe, com os principais campeonatos da Europa. 

Enfim, "O destino nos chamou, e nós estamos de volta"
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domingo, 21 de julho de 2013

Subimos, e como CAMPEÃO


Todos sabem que torço pro Brasil de Pelotas. Muita gente não acredita, por se tratar de um clube pequeno. Mas aqui em Pelotas a banda toca diferente. Aqui encontra-se poucos torcedores da Dupla GreNal. Pelotas é a terceira cidade mais populosa do Rigo Grande do Sul. Anos atrás, chegou a ser a segunda mais importante, só atrás da capital Porto Alegre.

Os cidadãos de Pelotas torcem para os três times da cidade. Brasil, Farroupilha e Pelotas. A segunda opção é os times da capital, mais por simpatia do que por torcida mesmo. A população é comprometida com o clube, vive o dia a dia, as dificuldades que vivem os clubes do interior gaúcho.

Mas a torcida que sempre se destacou em todo interior do Rio Grande do Sul é a XAVANTE. Os torcedores do Brasil, acompanham o time onde ele for jogar. Sempre que o Brasil vai jogar fora de casa, a direção do clube já pede ao adversário para reservar um local para acomodar sua apaixonada torcida.

A torcida Xavante é da classe média/baixa de Pelotas. Boa parte, não tem condições de comparecer aos jogos, mas como todo torcedor xavante é apaixonado pelo clube, sempre a um jeito de colocar um bom público no Bento Freitas, a casa da torcida rubro-negra. Em Pelotas temos um fenomeno único. Quando a dupla GreNal vem jogar aqui, a maioria do público torce para os times da cidade, diferente do que a gente tem em outras regiões do estado, que coloca a maioria de público fã dos times da capital.

Isso já foi tema de várias matérias de jornais e reportagens de grandes conglomerados de TV. Não há explicação, é paixão dos cidadão de Pelotas pelas coisas da cidade. Aqui, é o lugar mais difícil para os clubes da capital, quando eles se deslocam pra jogar.

Bem, fiz toda essa introdução, para vocês conhecerem um pouco mais da cidade e dos times, mas o assunto principal deste post não é esse.
Todos sabem que em 2009 o Brasil sofreu o maior baque da sua história. Quando o clube se preparava para mais uma disputa de Gauchão, viajou até a serra gaúcha para jogar um amistoso contra o Santa Cruz. Na volta para Pelotas, em um estrada de Canguçu, o ônibus que a delegação xavante estava, sofreu um grave acidente. O veículo tombou de um barranco. Nesse acidente, o maior ídolo da história do Brasil, acabou falecendo. Cláudio Milar. Mas não foi só Milar quem morreu, o zagueiro Régis, formado no clube e o preparador físico Giovane Guimarães também perderam a vida. Foi uma grande tragédia. Não se tinha muita perspectiva para esse ano. Muitos jogadores sofreram sequelas desse acidente. Poucos conseguiram ter condições de jogo, entre eles o ex-goleiro do Grêmio Darnlei.

Como uma forma de homenagem ou até pra mostrar a força xavante, a direção rubro-negra aceitou disputar o campeonato, mesmo sem ter sequer um técnico e jogadores. O elenco acabou sendo completado com jogadores emprestados por outros clubes que se comoveram com a situação do Brasil aquela época.

Como era de se esperar, o Brasil não conseguiu permanecer na primeira divisão. O calendário ficou muito apertado, eram jogos de 3 em 3 dias. Com poucos jogadores e tendo que se deslocar pelo estado para jogar, ficou complicado evitar o rebaixamento. Muitos criticaram os clubes participantes que não aceitaram que o Brasil disputasse o Gauchão de 2009 sem ser rebaixado, diante das circunstancias.

O rebaixamento veio. O ano de 2009 foi pra se esquecer, pelo menos o primeiro semestre. Nesse mesmo ano, o Brasil quase teve conquistado um dos seus principais objetivos, que era chegar a Serie B do Brasileirão. Classificou-se pra fase de quarta-de-final da Serie C, pra jogar contra o América-MG. Teve a chance de viajar a Belo Horizonte com uma vantagem, mas na melhor chance, acabou errando um penal, e foi com um empate sem gols.

No jogo de volta, conseguiu segurar por boa parte o 0-0, mas ainda no primeiro tempo, sofreu um gol. Logo no começo do segundo tempo, fez o gol de empate. Talvez, fosse muito cedo para marcar o gol, porque logo na sequência o América teve chances de virar, como acabou fazendo.

Por um empate, por um gol o Brasil, no mesmo ano em que perdeu seu maior ídolo, poderia dar uma alegria ao torcedor. Os anos seguintes não foram bons para o Brasil. Chegando nas fases finais da segunda divisão estadual, mas não conseguia o acesso. As vezes, tinha grandes chances, mas não conseguia.

Sem dinheiro pra fazer grandes investimentos, o Brasil teve que apelar para jogadores baratos, para conseguir manter o calendário cheio durante o ano. Chegou o ano de 2012. O ano da virada do Brasil. Foi naquela terceira fase da segundona gaucha que o Brasil conquistou o acesso em 2013.

O Brasil vinha de 4 derrotas em 4 jogos naquela oportunidade, quando Rogério Zimermann foi contratado pra ser o técnico xavante. Rogério já tinha conseguindo algo quase impossivel, como foi manter o Canoas na primeira divisão. Ele conseguiu. Chegou na baixada, e logo o Brasil emendou uma sequência de vitórias e quase conseguiu a classificação pra fase final.

O grande acerto da direção foi dar sequência no trabalho de Zimermann. Com a permanencia dele, o Brasil conseguiu chegar a decisão da Copinha no segundo semestre de 2012. Acabou perdendo para o Juventude, mas ganhou uma vaga na Copa do Brasil. Era o Xavante de volta ao cenário nacional.

Com esse bom trabalho, a direção resolveu manter quase 80% do elenco que fez essa boa campanha e fez contratações pontuais, como as de Cleiton, Éder Machado e Rafael Forster. Um meia, uma centro-avante e um lateral esquerdo.

A base estava pronta, só faltava entrosamento. Com o passar dos jogos esse time ganhou muito entrosamento. Apesar de ter sido eliminado na primeira rodada da Copa do Brasil, o Xavante seguiu com os pés no chão e foi em busca do seu principal objetivo, que era o acesso a primeira divisão estadual.

A campanha do Brasil foi crescendo, com o passar dos jogos, o time ganhava corpo como principal equipe para conquistar o acesso. O Rubro-Negro conseguiu chegar a decisão do primeiro turno. Naquela oportunidade enfrentou o São Paulo de Rio Grande. Rivalidade feroz entre as cidades de Pelotas e Rio Grande, separadas por 60 km de distância.

O Brasil amassou o São Paulo no Bento Freitas. Teve no mínimo 10 chances de gol. Acabou fazendo só 1. A vantagem era pouca, levando em consideração que era um clássico. No jogo de volta, o São Paulo conseguiu devolver o placar no estádio Aldo Dapuzzo. Um jogo em que o árbitro da partida deixou de marcar dois pênaltis claros para o Brasil.

Na disputa de pênaltis, teve vários fatores que ajudaram a desestabilizar os jogadores xavantes. A queda de luz, talvez tenha sido o principal problema. O São Paulo soube aproveitar essa instabilidade dos jogadores xavantes, principalmente o goleiro Luciano, que defendeu 3 penais e foi o responsável pela conquista do primeiro turno dos Rio-grandinos.

Muitos acharam que o Brasil sentiria mais uma vez o baque. Que não conseguiria brigar no segundo turno. Mas, a comissão técnica conseguiram manter o foco no acesso. A campanha do segundo turno foi mais vistosa. Goleadas em cima de goleadas em adversários fortes mostravam a qualidade do elenco e a distância entre o Brasil e o resto dos adversários.
O Brasil, com as vitórias se tornou a melhor campanha de toda a Divisão de Acesso. Com isso, segundo o regulamento confuso da FGF, o Brasil já estava garantido pelo menos numa repescagem para a terceira vaga do Gauchão. Muitos criticaram achando que a FGF estava favorecendo o Brasil com esse regulamento. Mas, para não deixar nenhuma dúvida, o Brasil foi lá e dentro de campo, conquistou o segundo turno e sua vaga de volta a primeira divisão. Mas faltava a vingança contra o São Paulo. Torcedores e jogadores não engoliram a perda da vaga no primeiro turno.

A vingança é um prato que se come frio, mas no caso do adversário, se come no escuro, já que o São Paulo não tem condições de receber jogos a noite. Devido a um divida dos rubro-verdes, com a CEEE, companhia de energia elétrica do estado, eles não tem luz. Utilizam um gerador que não suportou abastecer o estádio e as mídias que foram cobrir o jogo, tanto que a TVCOM, emissora do Grupo RBS, não conseguiu realizar a transmissão em função da falta de infraestrutura que o estádio oferecia.

O Brasil foi lá e não tomou conhecimento do adversário. 4 quedas de luz não foram suficientes para desestabilizar o time. Que mostrou futebol, ao contrario dos rivais que apelaram para as confusões durante os 90 minutos. Uma sonara goleada de 4-1 deixou os Xavantes na boa para a segunda partida, que se realizou no sábado.

O Brasil soube aproveitar as suas vantagem Controlou o jogo e sofreu poucos sustos. A festa na Baixada estava cada vez mais próxima. O torcedor não estava contente apenas com o acesso, queria mais, muito mais. Ser campeão da Divisão de Acesso e de quebra em cima do rival que tirou a vaga no primeiro turno.
Pra coroar a campanha, ser campeão com vitória. Foi no gol de Rafael Forster que o Brasil soltou o grito de campeão. O torcedor xavante extravasou toda sua alegria e sua emoção com seu time de coração.

O Brasil coroava a melhor campanha, melhor ataque, melhor defesa, mais pontos conquistados, mais vitórias. O melhor time da competição, dentro de campo conquistando sua vaga, seu título, seus objetivos. A cidade de Pelotas volta ao mapa do futebol gaúcho. Com dois clubes na primeira divisão, a cidade ganha importância esportivamente e economicamente. Empresas estão voltando a se instalar em Pelotas. Isso faz a economia da cidade crescer, com isso os investimentos nos clubes aumentam. Os clubes fortes, chance de boas campanhas e divulgação ainda mais da cidade.

Voltaremos a ter o maior clássico do interior do RS na primeira divisão. A cidade de Pelotas pulsa com esse momento positivo de seus clubes. O Brasil, tem uma ambição, que é pelo menos, chegar a Serie B do Campeonato Brasileiro. O que garante calendário cheio e uma boa verba para montar um bom time para a disputa da competição.

O Brasil está de volta a primeira divisão. Seu lugar!
E voltou da melhor maneira possível, como CAMPEÃO
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