A importância da categoria de base nos clubes de menor expressão, não é vista como um possível investimento futuro.Como clube formador, sempre que há uma transferência o clube ganha uma grana.
Temos 2 exemplos para alimentar essa discussão. Recentemente, Taison, ex-Inter foi negociado do Metalist para o Shakhtar. Quarenta Milhões de Dolares, foram pagos pelo futebol do pelotense. Como ele não foi vinculado a nenhum dos clubes profissionais da cidade, quem acabou levando o ônus de formador, foi o Progresso FC, time do empresário de Taison, Alcione.
Uma grande perda para Esporte Clube Pelotas, Grêmio Esportivo Brasil e Grêmio Atlético Farroupilha, que não buscaram Taison na periferia, investiram nele. Hoje poderiam estar disfrutando de uma graninha pela tranferencia do jogador.
Uma grande perda para Esporte Clube Pelotas, Grêmio Esportivo Brasil e Grêmio Atlético Farroupilha, que não buscaram Taison na periferia, investiram nele. Hoje poderiam estar disfrutando de uma graninha pela tranferencia do jogador.
O outro exemplo é Michel Bastos, esse sim, um clube da cidade dele acabou ganhando com sua transferência. O Esporte Clube Pelotas está muito feliz com mais uma venda de seu pupilo. Filho de Bastos, jogador do rival Brasil, terceiro colocado no Campeonato Brasileiro em 1985.
Michel apareceu para o RS na finada Copa Sul-Minas, de 2002. Forte no apoio se destacou com gols de falta em longa distância. Logo foi vendido para o Feynoord. Foi repassado ao Excelsior, também da Holanda. Em 2003 foi comprado pelo Atlético Paranaense.
Foram apenas 10 jogos no furacão em 2003. Em 2004, Michel foi para o Grêmio. Apesar de ter ido “bem” na medida do possivel, foi mandado embora do tricolor. Foram 19 jogos e 4 gols.
Em 2005 o ano que Michel explodiu. No Brasileiro de 2005, foi um dos principais destaques do Figueirense. Foi um dos artilheiros do time e até gol olimpico ele fez.
No ano seguinte, foi vendido pelo CAP para o futebol francês. Em 3 anos de Lille, Michel disputou 95 jogos e marcou 25 gols. Foi no Lille em que ele foi transformado em meia. Interesse de outros clubes surgiram e Michel Bastos foi jogador no Lyon, time do momento na França.
Em 88 jogos foram 23 gols com a camisa do Lyonnais. E agora chega com 29 anos a segunda liga mais importante do Mundo, a Bundesliga. Vai jogar no Schalke 04.
Em 88 jogos foram 23 gols com a camisa do Lyonnais. E agora chega com 29 anos a segunda liga mais importante do Mundo, a Bundesliga. Vai jogar no Schalke 04.
O grande detalhe é que em todas essas transferências, o clube formador sempre ganhou uma grana pela negociação.
O investimento do Esporte Clube Pelotas que começou em 1994 aos poucos vai sendo devolvido com juros e correção monetária.
O investimento do Esporte Clube Pelotas que começou em 1994 aos poucos vai sendo devolvido com juros e correção monetária.
O problema é que alguns dirigentes não pensam assim. Vários que passam pelos clubes do Interior, acreditam que só o departamento de futebol profissional é o suficiente para sustentar um clube. Fica provado que não. Muitos clubes tem sérias dificuldades financeiras, pelo fato de ter gastado muito dinheiro com jogadores de renome. Hoje esses mesmo jogadores, entrão na justiça para receber o dinheiro do clube, que fica sem ter como investir na base porque ainda ta pagando aquele jogador turista.
Os dirigentes poderiam parar para pensar no custo beneficio da categoria de base. Vendendo um jogador por ano, já é o suficiente para sanar as dividas anuais dos clubes do interior. Outro adendo e que sempre que houver uma venda futura, o clube formador sempre vai ganhar. Hoje você pode gastar, mas a certeza de que amanhã recuperará todo esse investimento feito na base.
Ficar dependendo de Federação e Confederação não é um bom negocio.
No RS, os clubes do interior estão falidos e sem ter a quem recorrer. Eles dependem muito da Federação que é quem banca os clubes. Sem o dinheiro da Federação não há futebol. O Mais preocupante é que os clubes do interior recebem menos que a Federação pelos direitos de Transmissão.
No RS, os clubes do interior estão falidos e sem ter a quem recorrer. Eles dependem muito da Federação que é quem banca os clubes. Sem o dinheiro da Federação não há futebol. O Mais preocupante é que os clubes do interior recebem menos que a Federação pelos direitos de Transmissão.
Um exemplo de que os clubes do interior gaúcho estão falidos, é a ausencia de clubes na Serie B do Campeonato Brasileiro. Antes eram Juventude, Grêmio e Internacional. Restaram apenas os dois da capital. O Juventude amarga a 4 divisão e o outro clube melhor posicionado nas divisões é o Caxias na B.
Um bom exemplo é o Futebol Catarinense. Caiu o Figueirense, subiu Criciuma. Só na Serie B são 4 representantes: Figueirense, Avaí, Joinville e Chapecoense, que conseguiu o acesso este ano.
Não sei se esses times, do interior, tem uma base forte. Só sei que eles estão anos luz na frente do Interior gaúcho, que já foi um dos mais ricos do Brasil, agora pena pra ter futebol o ano inteiro.
Um bom exemplo é o Futebol Catarinense. Caiu o Figueirense, subiu Criciuma. Só na Serie B são 4 representantes: Figueirense, Avaí, Joinville e Chapecoense, que conseguiu o acesso este ano.
Não sei se esses times, do interior, tem uma base forte. Só sei que eles estão anos luz na frente do Interior gaúcho, que já foi um dos mais ricos do Brasil, agora pena pra ter futebol o ano inteiro.
Aí você vai se perguntar, o que isso tem haver com o tema principal do assunto. Simples, meus amigos: A GRANA, a BUFUNFA, o Faz-me Rir, Money…
Categoria de base forte faz você não depender da federação, além de que é dinheiro certo no futuro. Numa peneira de 200, no minimo 1 sai. E desse um, o futuro do clube pode estar a salvo.
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