A escassez de camisas 10 do futebol brasileiro preocupa. A maioria deles já está em final de carreira e/ou não está em grande fase.
Último 10 que apareceu no Brasil foi Ganso. Hoje, PH tenta voltar ao seu melhor momento no futebol, após inúmeras lesões, Ganso foi indicado como o camisa 10 do Brasil na Copa de 2014. Outro camisa 10 que o Brasil tem esperança é o Oscar, que hoje joga no Chelsea. E acabou.
Enquanto isso, no futebol argentino, os meias surgem em doses cavalares a cada campeonato argentino. Temos vários exemplos: Lucas Mugni, do Colón; Martin Tonso do Newell's Old Boys; Lanzini, do River; Leandro Paredes e Sanchez Miño do Boca Juniors.
Alguns dos camisas 10 produzidos pelo futebol argentino estão jogando aqui no Brasil, casos de Walter Montillo e Andrés D'Alessandro. Além disso, tem Riquelme, que voltou recentemente ao futebol.
Porque os meias clássicos deixaram de ser produzidos no futebol brasileiro? A mentalidade do futebol brasileiro na base já é pensando no mercado. Hoje meias clássicos, estão escaços no futebol brasileiro. Hoje se produz mais volantes brucutus do que meias que sabem jogar.
Se na base, chega um menino com estas caracteristas, já tem a obrigação de marcar. Onde era pra se formar jogadores, estão formando apenas competidores e não jogadores de futebol na sua essência. Claro que volantes precisam ser produzidos, mas não com tanta frequência como vem sendo produzidos.
O futebol competitivo toma o lugar do futebol bem jogado. Sendo que esses dois precisam caminhar juntos. Para ser competitivo é preciso jogar bem. Com um camisa 10, as chances de se dar bem aumentam, será que ninguém percebe isso aqui no Brasil?
Como o Muricy Ramalho, técnico do Santos disse uma certa vez, os moleques da base com 12 e 13 anos, jogam no 3-5-2, que complica o surgimento do armador, ou enganche.
Sem camisas 10 produzidos no Brasil, buscar jogadores estrangeiros é o caminho.
Posso citar outros camisas 10 produzidos pela Argentina: Darío Conca, Damían Manso (ex-LDU, hoje no futebol mexicano), Damían Diaz (Barcelona-EQU), Pocho Insua (Vélez) Maxi Moralez (Atalanta)
Queremos a mais camisas 10 e menos camisas 5.
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