segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A difícil missão do Grêmio: Não jogar por apenas uma bola

Com Renato Portaluppi, o Grêmio subiu na tabela do Brasileirão. Se consolidou dentro do G-4 como um dos times mais eficientes do Brasilerão, claro exceção é o Cruzeiro que está patrolando todo mundo.
Mas e quando esse eficiência não vem, quando jogar só por uma bola não resolve?

É a situação do tricolor neste confronto contra o Atlético pela Copa do Brasil. Jogar por uma bola não basta, precisa de algo mais. Será que o Grêmio tem esse algo mais pra oferecer? Será que o tricolor terá uma carta na manga para superar o Atlético?

Até aqui, no comando de Renato, vemos o Grêmio sofrendo poucos gols, exceção do jogo contra o Coritiba, mas também fazendo poucos gols. A eficiência do time não está sendo a mesma da arrancada do trabalho do eterno camisa 7.

O pior de tudo, é que o tricolor parece não ter uma alternativa para mudar e surpreender seus adversários. O esquema com 3 zagueiros e 3 volantes deu certo, principalmente fora de casa. Mas dentro da Arena, vimos, em vários jogos, esse esquema ser inoperante. Aí que entra jogar por uma bola. Todo trancado e sem criatividade, o Grêmio apostou numa defesa sólida e especular na la frente, e quando tiver a chance, não disperdiçar.

Em vários jogos isso aconteceu. Mas nesse jogo de quarta-feira, uma bola não será suficiente. Precisara de algo mais, muito mais, contra um Atlético muito bem montado por Mancini. Um time rápido e que cria bastante chances de gol, por vezes, o técnico do furacão escala o time com apenas um volante pegador. De resto, jogadores que sabem jogar.

Zé Roberto entrou em desgraça com Renato. De extrema importância no time de Luxemburgo, a apenas uma opção de Portaluppi no banco de reservas. Além disso, Elano é um jogador que não se pode contar durante os 90 minutos, já que suas condições físicas não são as melhores.

E pra piorar, o ataque não funciona. Barcos marca um gol a cada dez jogos. Kleber, por vezes deixa de fazer um gol para reclamar de um lance e Vargas, principalmente, deixou sua principal caracteristica de lado, aquela que vimos na U campeã da Copa Sul-Americana. Vargas era um jogador incisivo e driblador, com o faro de gol apurado. Nesse time do Grêmio é apenas um peão, que ajuda a marcar e quem sabe, vai em busca do gol.


Na frieza dos números, deu certo este estilo de jogo, mas agora já esta muito manjado. Precisa agora o técnico buscar uma alternativa para um jogo muito próximo. Será que irá conseguir? A história do Grêmio é de muita superação, mas creio que neste caso, vai precisar jogar muito.
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