Foto: Rafael Ribeiro / CBF |
Como bom gaúcho que é, Luis Felipe Scolari deve ter usado muito essa frase nas suas preleções antes das partidas da Copa das Confederações.
Frase surrada, antiga, mas que ainda serve e muito como motivação nos vestiários. Scolari deve ter gastado muito está frase, que sem luta não se consegue nada.
A principal batalha desse time não era nem os seus adversários dento de campo. Nem Espanha, melhor seleção do Mundo. Nem Itália, com a pesadíssima maglia azzurra, tão menos a força charrua dos Uruguaios.
A principal batalha de Scolari era conquistar a torcida. Trazer o brasileiro para arquibancada e fazer eles torcerem como antigamente, com orgulho e com amor. Uma Seleção que era estrangeira para os brasileiros. Que colocava em primeiro plano o dinheiro, tanto que por poucas vezes disputou amistosos em sua república.
A cada amistoso disputado na Inglaterra, no Mundo Árabe, o torcedor brasileiro se sentia menos intimo dessa seleção. Não tinha o prazer de ir pra arquibancada e torcer.
A Copa das Confederações, apesar de ser um torneio teste, trouxe de volta o torcedor para a arquibancada. O torcedor brasileiro voltou a ter satisfação de ir ao estádio e torcer pela nação. Apesar, do Brasil ainda ter que melhorar muito, como país, um pouco de alegria para esse povo sofrido com tudo que vem passando serve como motivação para seguir peleando por um Brasil melhor, não só dentro de campo mas, principalmente na sociedade. Onde poucos tem muito e muitos tem tão pouco.
Que essa conquista da Copa das Confederações não mascare os problemas da sociedade. O brasileiro é apaixonado por futebol, mas o futebol não lhe dá o sustento.
Que nossos cidadãos peguem de exemplo essa frase que o Scolari deve ter usado e muito. "Não tá morto que peleia". Temos que seguir na luta por um país melhor. Condições iguais para cada cidadão. Que os problemas sejam resolvidos e que possamos viver em uma sociedade de igualdade, não onde poucos tem muito e muito tem poucos.
Falando sobre Futebol
Felipão conseguiu dar espirito competitivo a essa equipe. Apesar de ter pego o time no meio do caminho e com pouco tempo, Scolari mostrou que ainda tem muito o que ensinar como DT. Apesar dos altos e baixos do time, a luta dessa seleção foi a principal marca.
Não tendo jogos oficiais fica muito difícil você fazer um time competitivo. A Seleção Brasileira não tem objetivos esportivos a conquistar, quero dizer que, já tem vaga na Copa do Mundo e disputou, na final da Copa das Confederações seu último jogo oficial antes do principal evento esportivo do Mundo.
Outra missão do técnico da Seleção é, principalmente manter essa pulga atrás da orelha de cada uma dos jogadores. Que esses que conquistaram as Confederações não tem lugar garantindo e quem está de fora pode entrar nessa Seleção.
Scolari conseguiu transformar uma Seleção de bons jogadores em um time. Óbvio que não devemos ficar satisfeitos com apenas isso. Ainda é preciso melhorar e muito. Que Felipão se modernize ainda mais. Que tenha como espelho o que se pratica no melhor futebol do Mundo. A tempos o Brasil não é protagonista entre as grandes seleções. Esse papel passou a ser da Espanha, que mudou sua mentalidade.
A mentalidade da Espanha, foi pegar como exemplo do futebol brasileiro. O futebol do jogar bem, ser competitivo e não apenas jogar no erro do adversário, como vimos em seleções anteriores.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF |
Scolari , apesar de ter uma carreira respeitável, as vezes peca pela teimosia. Já temos muitos exemplos que teimosia não leva a nada. É preciso abrir a mente para novas ideias. No mundo estamos cheios de boas ideias, que Felipão pegue-as e as use da sua maneira, e que seja a melhor possível.
Não temos dúvida que a Seleção de Scolari, ou depois do que vimos na Copa das Confederações, a SELEÇÃO DO BRASIL será competitiva na Copa do Mundo. Que chegue lá jogando bem, porque jogar bem é o caminho mais curto e mais fácil para se ganhar. Nem sempre se consegue isso, mas jogando bem e sendo competitivo, a Seleção Brasileira tem tudo, mas tudo mesmo para voltar a ser a melhor seleção do Mundo.
Foto: Rafael Ribeiro / CBF |
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