quarta-feira, 24 de julho de 2013

"O destino nos chamou, e nós estamos de volta"



Após uma fusão com o pessoal da Esquadrão Esportes, resolvemos, após minha dispensa do projeto, retomar ou continuar com a Rádio Football Total.

Inicialmente a ideia não era essa. Era esperar propostas para entrar em uma outra webrádio. Mas, em reunião, resolvemos dar prosseguimento a nossa estrutura que temos. Com site, player e algumas parcerias que se desfizeram quando optamos pela fusão. 

Algumas parcerias novas estão querendo se associar a Rádio. É motivo de orgulho. Isso quer disser que estamos fazendo tudo certo, dentro dos conformes.

Não queremos fazer nada as pressas, aliás essa é uma das nossas caracteristicas. Organização e respeito aos nossos webouvintes. Eles são o termômetro pra gente saber se estamos ou não fazendo um bom trabalho. O retorno é ótimo, isso bom. Queremos continuar assim, sempre fazendo um trabalho certo, honesto respeitando o meio.

Com imenso orgulho, venho anunciar que a Rádio Football Total está de volta. Motivo pra se concentrar e trabalhar ainda mais.

Todos sabem que o Futebol Europeu é nosso carro chefe, com os principais campeonatos da Europa. 

Enfim, "O destino nos chamou, e nós estamos de volta"
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domingo, 21 de julho de 2013

Subimos, e como CAMPEÃO


Todos sabem que torço pro Brasil de Pelotas. Muita gente não acredita, por se tratar de um clube pequeno. Mas aqui em Pelotas a banda toca diferente. Aqui encontra-se poucos torcedores da Dupla GreNal. Pelotas é a terceira cidade mais populosa do Rigo Grande do Sul. Anos atrás, chegou a ser a segunda mais importante, só atrás da capital Porto Alegre.

Os cidadãos de Pelotas torcem para os três times da cidade. Brasil, Farroupilha e Pelotas. A segunda opção é os times da capital, mais por simpatia do que por torcida mesmo. A população é comprometida com o clube, vive o dia a dia, as dificuldades que vivem os clubes do interior gaúcho.

Mas a torcida que sempre se destacou em todo interior do Rio Grande do Sul é a XAVANTE. Os torcedores do Brasil, acompanham o time onde ele for jogar. Sempre que o Brasil vai jogar fora de casa, a direção do clube já pede ao adversário para reservar um local para acomodar sua apaixonada torcida.

A torcida Xavante é da classe média/baixa de Pelotas. Boa parte, não tem condições de comparecer aos jogos, mas como todo torcedor xavante é apaixonado pelo clube, sempre a um jeito de colocar um bom público no Bento Freitas, a casa da torcida rubro-negra. Em Pelotas temos um fenomeno único. Quando a dupla GreNal vem jogar aqui, a maioria do público torce para os times da cidade, diferente do que a gente tem em outras regiões do estado, que coloca a maioria de público fã dos times da capital.

Isso já foi tema de várias matérias de jornais e reportagens de grandes conglomerados de TV. Não há explicação, é paixão dos cidadão de Pelotas pelas coisas da cidade. Aqui, é o lugar mais difícil para os clubes da capital, quando eles se deslocam pra jogar.

Bem, fiz toda essa introdução, para vocês conhecerem um pouco mais da cidade e dos times, mas o assunto principal deste post não é esse.
Todos sabem que em 2009 o Brasil sofreu o maior baque da sua história. Quando o clube se preparava para mais uma disputa de Gauchão, viajou até a serra gaúcha para jogar um amistoso contra o Santa Cruz. Na volta para Pelotas, em um estrada de Canguçu, o ônibus que a delegação xavante estava, sofreu um grave acidente. O veículo tombou de um barranco. Nesse acidente, o maior ídolo da história do Brasil, acabou falecendo. Cláudio Milar. Mas não foi só Milar quem morreu, o zagueiro Régis, formado no clube e o preparador físico Giovane Guimarães também perderam a vida. Foi uma grande tragédia. Não se tinha muita perspectiva para esse ano. Muitos jogadores sofreram sequelas desse acidente. Poucos conseguiram ter condições de jogo, entre eles o ex-goleiro do Grêmio Darnlei.

Como uma forma de homenagem ou até pra mostrar a força xavante, a direção rubro-negra aceitou disputar o campeonato, mesmo sem ter sequer um técnico e jogadores. O elenco acabou sendo completado com jogadores emprestados por outros clubes que se comoveram com a situação do Brasil aquela época.

Como era de se esperar, o Brasil não conseguiu permanecer na primeira divisão. O calendário ficou muito apertado, eram jogos de 3 em 3 dias. Com poucos jogadores e tendo que se deslocar pelo estado para jogar, ficou complicado evitar o rebaixamento. Muitos criticaram os clubes participantes que não aceitaram que o Brasil disputasse o Gauchão de 2009 sem ser rebaixado, diante das circunstancias.

O rebaixamento veio. O ano de 2009 foi pra se esquecer, pelo menos o primeiro semestre. Nesse mesmo ano, o Brasil quase teve conquistado um dos seus principais objetivos, que era chegar a Serie B do Brasileirão. Classificou-se pra fase de quarta-de-final da Serie C, pra jogar contra o América-MG. Teve a chance de viajar a Belo Horizonte com uma vantagem, mas na melhor chance, acabou errando um penal, e foi com um empate sem gols.

No jogo de volta, conseguiu segurar por boa parte o 0-0, mas ainda no primeiro tempo, sofreu um gol. Logo no começo do segundo tempo, fez o gol de empate. Talvez, fosse muito cedo para marcar o gol, porque logo na sequência o América teve chances de virar, como acabou fazendo.

Por um empate, por um gol o Brasil, no mesmo ano em que perdeu seu maior ídolo, poderia dar uma alegria ao torcedor. Os anos seguintes não foram bons para o Brasil. Chegando nas fases finais da segunda divisão estadual, mas não conseguia o acesso. As vezes, tinha grandes chances, mas não conseguia.

Sem dinheiro pra fazer grandes investimentos, o Brasil teve que apelar para jogadores baratos, para conseguir manter o calendário cheio durante o ano. Chegou o ano de 2012. O ano da virada do Brasil. Foi naquela terceira fase da segundona gaucha que o Brasil conquistou o acesso em 2013.

O Brasil vinha de 4 derrotas em 4 jogos naquela oportunidade, quando Rogério Zimermann foi contratado pra ser o técnico xavante. Rogério já tinha conseguindo algo quase impossivel, como foi manter o Canoas na primeira divisão. Ele conseguiu. Chegou na baixada, e logo o Brasil emendou uma sequência de vitórias e quase conseguiu a classificação pra fase final.

O grande acerto da direção foi dar sequência no trabalho de Zimermann. Com a permanencia dele, o Brasil conseguiu chegar a decisão da Copinha no segundo semestre de 2012. Acabou perdendo para o Juventude, mas ganhou uma vaga na Copa do Brasil. Era o Xavante de volta ao cenário nacional.

Com esse bom trabalho, a direção resolveu manter quase 80% do elenco que fez essa boa campanha e fez contratações pontuais, como as de Cleiton, Éder Machado e Rafael Forster. Um meia, uma centro-avante e um lateral esquerdo.

A base estava pronta, só faltava entrosamento. Com o passar dos jogos esse time ganhou muito entrosamento. Apesar de ter sido eliminado na primeira rodada da Copa do Brasil, o Xavante seguiu com os pés no chão e foi em busca do seu principal objetivo, que era o acesso a primeira divisão estadual.

A campanha do Brasil foi crescendo, com o passar dos jogos, o time ganhava corpo como principal equipe para conquistar o acesso. O Rubro-Negro conseguiu chegar a decisão do primeiro turno. Naquela oportunidade enfrentou o São Paulo de Rio Grande. Rivalidade feroz entre as cidades de Pelotas e Rio Grande, separadas por 60 km de distância.

O Brasil amassou o São Paulo no Bento Freitas. Teve no mínimo 10 chances de gol. Acabou fazendo só 1. A vantagem era pouca, levando em consideração que era um clássico. No jogo de volta, o São Paulo conseguiu devolver o placar no estádio Aldo Dapuzzo. Um jogo em que o árbitro da partida deixou de marcar dois pênaltis claros para o Brasil.

Na disputa de pênaltis, teve vários fatores que ajudaram a desestabilizar os jogadores xavantes. A queda de luz, talvez tenha sido o principal problema. O São Paulo soube aproveitar essa instabilidade dos jogadores xavantes, principalmente o goleiro Luciano, que defendeu 3 penais e foi o responsável pela conquista do primeiro turno dos Rio-grandinos.

Muitos acharam que o Brasil sentiria mais uma vez o baque. Que não conseguiria brigar no segundo turno. Mas, a comissão técnica conseguiram manter o foco no acesso. A campanha do segundo turno foi mais vistosa. Goleadas em cima de goleadas em adversários fortes mostravam a qualidade do elenco e a distância entre o Brasil e o resto dos adversários.
O Brasil, com as vitórias se tornou a melhor campanha de toda a Divisão de Acesso. Com isso, segundo o regulamento confuso da FGF, o Brasil já estava garantido pelo menos numa repescagem para a terceira vaga do Gauchão. Muitos criticaram achando que a FGF estava favorecendo o Brasil com esse regulamento. Mas, para não deixar nenhuma dúvida, o Brasil foi lá e dentro de campo, conquistou o segundo turno e sua vaga de volta a primeira divisão. Mas faltava a vingança contra o São Paulo. Torcedores e jogadores não engoliram a perda da vaga no primeiro turno.

A vingança é um prato que se come frio, mas no caso do adversário, se come no escuro, já que o São Paulo não tem condições de receber jogos a noite. Devido a um divida dos rubro-verdes, com a CEEE, companhia de energia elétrica do estado, eles não tem luz. Utilizam um gerador que não suportou abastecer o estádio e as mídias que foram cobrir o jogo, tanto que a TVCOM, emissora do Grupo RBS, não conseguiu realizar a transmissão em função da falta de infraestrutura que o estádio oferecia.

O Brasil foi lá e não tomou conhecimento do adversário. 4 quedas de luz não foram suficientes para desestabilizar o time. Que mostrou futebol, ao contrario dos rivais que apelaram para as confusões durante os 90 minutos. Uma sonara goleada de 4-1 deixou os Xavantes na boa para a segunda partida, que se realizou no sábado.

O Brasil soube aproveitar as suas vantagem Controlou o jogo e sofreu poucos sustos. A festa na Baixada estava cada vez mais próxima. O torcedor não estava contente apenas com o acesso, queria mais, muito mais. Ser campeão da Divisão de Acesso e de quebra em cima do rival que tirou a vaga no primeiro turno.
Pra coroar a campanha, ser campeão com vitória. Foi no gol de Rafael Forster que o Brasil soltou o grito de campeão. O torcedor xavante extravasou toda sua alegria e sua emoção com seu time de coração.

O Brasil coroava a melhor campanha, melhor ataque, melhor defesa, mais pontos conquistados, mais vitórias. O melhor time da competição, dentro de campo conquistando sua vaga, seu título, seus objetivos. A cidade de Pelotas volta ao mapa do futebol gaúcho. Com dois clubes na primeira divisão, a cidade ganha importância esportivamente e economicamente. Empresas estão voltando a se instalar em Pelotas. Isso faz a economia da cidade crescer, com isso os investimentos nos clubes aumentam. Os clubes fortes, chance de boas campanhas e divulgação ainda mais da cidade.

Voltaremos a ter o maior clássico do interior do RS na primeira divisão. A cidade de Pelotas pulsa com esse momento positivo de seus clubes. O Brasil, tem uma ambição, que é pelo menos, chegar a Serie B do Campeonato Brasileiro. O que garante calendário cheio e uma boa verba para montar um bom time para a disputa da competição.

O Brasil está de volta a primeira divisão. Seu lugar!
E voltou da melhor maneira possível, como CAMPEÃO
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sábado, 20 de julho de 2013

As Contratações do Internacional




O Internacional confirmou neste sábado duas grandes contratações para a sequência do Campeonato Brasileiro. Trata-se de um ídolo que volta a sua casa, Alex e o outro foi destaque do Campeonato Argentino, Ignacio Scocco. 

Dois jogadores que chegam no Beira-Rio, pegam a camisa de titular a saem jogando. Alex chega pra ser o parceiro de D'Alessandro no meio campo. Os dois chegaram a jogar juntos em 2008, quando Alex teve seu melhor desempenho com a camisa do Inter. Marcando muitos gols e formando uma trinca com Nilmar e D'Alessandro.

Alex está com 31 anos, tem aí mais uns três ou quatro anos em alto nível, por se tratar de um jogador que se cuida. É um ótimo reforço para o Internacional.

Mas, pra mim, a principal contratação do Inter vem da Argentina. Trata-se de Scocco. Um atacante moderno, que se movimenta pelo ataque. Scocco não tem posição fixa dentro da área, talvez seja aí um ponto forte para o jogador argentino.

Nas últimas temporadas, o Inter tem o Leandro Damião lá dentro da área. Jogador brigador, caneleiro que fica lá dentro da área e sua principal função é fazer gols e, diga-se de passagem, ele faz muito bem. 

No futebol atual, moderno, o atacante que não se movimenta, não marca e não participa do jogo, está sendo extinto, ou o centro-avante tem que se movimentar, buscar participar do jogo. Scocco é esse jogador, que busca o jogo, marca a saída de bola do adversário, além de ter ótima presença de área, marcando muitos gols.

Vi muita gente posicionando o Scocco pelo lado do campo, mas estão errados. No Newell's de Tata Martino, ele era o centro-avante moderno. Não tinha obrigação de ficar fincado lá dentro da área. Buscar o jogo e abrir os espaços para os companheiros é a principal características desse jogador. Até por isso, Maxi Rodriguez, que nunca foi de fazer muitos gols, marcou bastante nesta temporada pela grande movimentação e pelas opções que Scocco e Figueroa, outro atacante do 4-3-3 de Tata Martino, tinham no Newell's nessa temporada.

O pessoal aqui ainda no Brasil é apegado ao centro-avante aipim, que fica preso dentro da área e apenas esperando uma bola. O futebol moderno não permite mais esse tipo de jogador.

Posso pegar como exemplo, o melhor time do Mundo na última temporada, o FC Bayern Munich. Heyckens no problema achou a solução. Com a lesão de Mário Gomez, o ex-técnico do atual campeão da Europa, escalou Madzukic no comando de ataque. Apesar de ter caracteristas de atacante aipim, Mandzukic precisou se reinventar. Saber jogar fora da área e buscar alternativas junto com os seus companheiros. 

Como vimos na temporada passada, no Bayern ninguém do meio pra frente tinha posição fixa do meio pra frente. Todos se movimentavam, inclusive o camisa 9 bávaro.

Talvez seja esssa intenção de Dunga. Movimentação intensa entre os jogadores de frente. Com Alex, Forlán, D'Alessandro e Scocco, creio que Dunga consiga fazer isso.

Veja como eu escalaria o 11 do Internacional:


football formations
Claro, contando com a venda de Leandro Damião para o Napoli, que deve acontecer nos próximos dias



Conheça os reforços do Internacional pra sequência da temporada.

Ficha técnica:

Nome: Ignacio Martín Scocco
Nascimento: 29/05/1985 (Santa Fé, Argentina)
Altura: 1,75m
Pé preferido: Direito
Apelidos: 'El tucán' e 'El nacho'

Clubes:
Newell’s Old Boys-ARG (2003-2006)
Pumas-MEX (2006-2008)
AEK-GRE (2008-2011)
Al Ain-UAE (2011)
Newell’s Old Boys (2012)

Títulos:
Campeonato Argentino Torneio Apertura (2004)
Copa da Grécia (2010/2011)
Campeonato Argentino Torneio Clausura (2013)

Ficha técnica:

Nome: Alex Raphael Meschini
Nascimento: Cornélio Procópio-PR (25/03/1982) - 31 anos
Altura: 1,75m
Posição: meia
Canhoto

Clubes
2003-2004: Guarani
2004-2009: Internacional
2009-2011: Spartak Moscou
2011-2012: Corinthians
2012: Al-Gharafa


Torcedor colorado não solta o grito de campeão brasileiro a 34 anos. Muito para um clube do tamanho do Internacional. Talvez com essas contratações, o Inter seja um dos principais candidatos a levar a taça. Com poucas opções, Dunga já faz um grande trabalho. Com boas opções para um campeonato longo, talvez o torcedor colorada sinta-se mais esperançoso para ser campeão brasileiro.

E você o que acha dessas contratações e da possivel escalação? Comente aí.
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quarta-feira, 17 de julho de 2013

História com futebol: Campeonato Russo e sua primeira rodada



Através do futebol a gente conhece um pouco mais da história. Tive a oportunidade de narrar pela primeira vez hoje, um jogo do Campeonato Russo. Ainda buscando popularidade aqui no Brasil, o futebol soviético ainda sofre com o preconceito de muitos.

Mas, como disse no primeiro paragrafo, através desse esporte a gente conhece várias histórias, não só as que cercam os times, mas também as dos países.

A Rússia, com suas regiões separatistas são o grande exemplo. Temos o Terek Grozny, que pertence a Chechenia, que é uma das regiões separatistas e de grande conflitos. Além do Anzhi, que fica no Daguestão.

Mais pra frente falaremos mais sobre o futebol nestas regiões separatistas da Rússia. Agora, vamos falar de FK Ural x CSKA, que se enfrentaram na manhã, aqui no Brasil, pela primeira rodada do Russão.
O encontro entre campeões nacionais, O Ural, campeão da segunda divisão, pela primeira vez disputando uma partida na primeira, e do outro lado o tradicional e um dos mais conhecidos times russos, o CSKA.

O jogo foi realizado na cidade de Ecaterimburgo, localizada no lado Oriental dos Montes Urais. Essa é uma das regiões mais importantes da Rússia. É a quarta cidade mais importante da ex-União Soviética.

Abrigou durante os conflitos grande parte das industrias e instituições de ensino. Muitas dessas empresas e instutições de ensino permanecem até hoje lá, transformando essa região em uma das mais importantes da Rússia.

A cidade de Ecaterinburgo tem notoriedade em outros esportes, com o hoquei no gelo e basquete. Óbvio, que o futebol não iria ficar de fora dessa região. Investimentos foram feitos e o time do FK Ural conseguiu subir a primeira divisão.

O JOGO:

Começou intenso, as duas equipes atacando e buscando o gol logo no começo. Sendo superior tecnicamente, aos poucos o CSKA foi dominando as ações da partida. Com um time bem ofensivo, os moscovitas tiveram as primeiras oportunidades de gol. O Ural, em contrapartida, tentava suas ações ofensivas no contragolpe, mas pecava ao tentar a conexão com a centro avante Gugniev.

Gugniev, que é um Luis Fabiano russo, só que ao quadrado. Atacante polêmico, que faz seus gols, mas é muito esquentado. 

Aos 24' da primeira etapa, o CSKA abriu o placar. Honda recebeu pela meia esquerda, viu a infiltração de Schennikov e acionou o lateral esquerdo, que chutou cruzado pra dentro da área. Ahmed Musa, antecipou o defensor e o goleiro e colocou a bola na rede, fazendo 1-0 para os visitantes.

Depois do gol, o jogo ficou muito ruim. Durante a transmissão na Rádio Esquadrão Esportes, temia que o jogo se arrastasse daquele jeito até os 90 minutos. Mas foi só até o final da primeira etapa.

O time da casa voltou com outra postura pro segundo tempo. Agredindo mais o CSKA, tirou o time de Vagner Love da zona de conforto, inclusive mostrando alguns pontos fracos da equipe moscovita. Entre eles, a lateral direita. Aliás, esse lado direito da defesa do CSKA é dominado pelos irmãos gêmeos Berezutski. Toda hora os dois trocavam de posição, confundido o adversário e ao narrador aqui.

Foi num contragolpe que o Ural empatou a partida. Tudo começou com o goleiro Romazan, que catou a bola firme após escanteio e quebrou ela para o ataque, buscando a ligação direta. Zuber, o suíço, que fazia a sobra, vacilou e não cortou a bola. Serderov conseguiu dominar, cortar a marcação e esperar a chegada de Gugniev e finalizou de perna esquerda, a bola ainda desviou na defesa e foi sem chance pro goleiro Akinfeev, tudo igual no Estádio Central.

Pavel Gusev, técnico do Ural, viu que tinha chances de ganhar o jogo, tanto que tirou um volante e colocou o atacante Sarkisov. E essa ambição de Gusev deu certo, o Ural chegou a virada. Tudo começou com Sapeta, que pegou a bola na intermediária, viu a passagem de Gorbanets e lançou e profundidade. O camisa 17 viu a chegada de Gugniev e cruzou por artilheiro só empurrar pro fundo do gol, virada do Ural 2-1.

O time da casa, seguiu perigoso nos contragolpes, aproveitando todos os espaços oferecidos pelo CSKA. Mas não conseguiu ampliar. Durante a transmissão, eu e o comentarista Felipe Henriques elogiávamos a ambição de Gusev, em buscar a vitória jogando em casa. Mas sabe como é né, técnico sempre gosta de inventar e com Gusev não foi diferente.

O técnico do Ural resolveu fazer aquela substituição para fechar o time, segurar a vitória. Mas, como diz o Muricy, a bola pune, o medo de Gusev foi punido da pior maneira, tomar gol aos 44' do segundo tempo.
Foi Vagner Love quem colocou igualdade no placar, após lançamento de Elm, o brasileiro antecipou o defensor e o goleiro Pomazan e de cabeça, de costas pro gol, empatou a partida.

Tudo igual no estádio Central de Ecaterimburgo. Talvez, o resultado mais justo, já que não há muita justiça no futebol, mas pelo que o CSKA fez no primeiro tempo e o Ural no segundo, ficou de bom tamanho para as duas equipes o resultado.

Ouça aqui os quatro gols dessa partida com a minha narração na transmissão da Rádio Esquadrão Esportes.

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sábado, 13 de julho de 2013

Inter Mostra Força, Apesar dos Problemas, Vence o Flu Fora de Casa


Pelo Brasileirão da Serie A, o Internacional venceu de forma aguerrida a equipe do Fluminense. Com Forlán como destaque, o Inter foi até Macaé e somou mais três pontos na corrida pelo título e pela vaga na Libertadores do próximo ano.

Dunga contava com uma série de desfalques. Alguns deles, por problemas internos ainda obscuros no Inter. O principal é o do volante Willians, que não pode jogar em função de uma falha da documentação da direção. uma falha na inscrição do jogador. A documentação dele, não foi registrada no B.I.D da CBF. Nesse problema, Willians não pode jogar as últimas duas partidas do Inter. Até por isso, Dunga entrou em rota de colisão com a direção publicamente. Gerou mal estar entre o Departamento de Futebol e a Direção Colorada. 

O técnico colorado tinha razão de reclamar, por uma falha inadmissível da direção, jogadores importantes não conseguiram  jogar. Outro fato que chamou a atenção, foi o caso Ednei. O lateral foi contratado junto ao Veranópolis para jogar o segundo semestre pelo Inter. Até aí tudo bem, mas a comissão técnica iria relacionar ele para a partida da Copa do Brasil, na quarta, mas como o jogador já havia jogado com a camisa do VEC, estava impossibilitado de jogar. Quem avisou isso a Dunga, foi o próprio jogador, não o staff colorado, que era o responsável por essas questões.

Outro grande problema da direção com o Dunga é o fato do Inter demorar para anunciar as contratações. Vários nomes estão sendo especulados, mas nenhum foi anunciado de forma oficial, o que ta deixando o treinador e o torcedor em pé de guerra com a direção.

Com os vários desfalques, o Inter precisa desses reforços pra ontem, mas está demorando.

Apesar desta lista de problemas, o Inter conseguiu superar todos e na qualidade dos jogadores que tem a sua disposição, conseguiu uma grande vitória contra um dos grandes candidatos ao título. O Fluminense é o atual campeão Brasileiro, chegou até as quarta-de-final da Copa Libertadores, tem um ótimo elenco e também conta com jogadores acima da média, como o artilheiro Fred.

O jogo começou equilibrado. As duas equipes mostraram que estavam afim de jogo. D'Alessandro e Forlán assumiram a responsa e comandaram o time colorado. Pelo lado do Fluminense, Rafael Sobis e Wagner foram que mais tentaram o jogo. Fred pouco fez no primeiro tempo. O artilheiro tricolor foi muito bem marcado pela defesa colorada, não dando o mínimo espaço para Fred jogar.

Mas foi num contra golpe que o Inter abriu o placar. Após roubada de bola de Fabricio, D'Alessandro orquestrou todo o ataque colorado. Fez a conexão com Forlán e o uruguaio pifou o camisa 10 na cara de Diego Cavalieri. Chute de perna direita, forte e cruzado, sem chances para o goleiro da Seleção, Inter 1-0.

O FLuzão tentou pressionar, mas de forma muitop desorganizada. Os jogadores não conseguiam se entender em campo. Quando tentavam algo, eram chutes de longa distância que o goleiro Muriel conseguia pegar com tranquilidade.

O Internacional passou a sair só na boa. E foi numa dessas escapas que fez seu segundo gol. Numa falha do zagueiro Digão, que foi atrasar a bola para o goleiro e deu ela no pé de Forlán. O gringo não perduou a falha do zagueiro tricolor e mandou a bola pra rede, Inter 2-0.

Já no lance seguinte, o Fluminense descontou o placar. Falta cobrada por Rafael Sobis e Carlinhos no miolo da defesa colorada descontou pro Fluzão. Era o que o torcedor tricolor precisava para seguir empurrando o time.

Mas, na reta final do primeiro tempo veio o baque. Escanteio cobrado por Forlán, fechado, o goleiro se atrapalhou com o zagueiro e a bola foi pro gol, Inter 3-1.

O Fluminense sentiu esse gol e principalmente na falha de um de seus principais e mais seguros jogadores. Cavalieri já havia falhado no clássico contra o Botafogo semana passada e voltou a falhar hoje.

E o primeiro tempo terminou com a vitória colorada de 3-1.

Pro segundo tempo, o Fluminense voltou com outra postura. Tentou pressionar o adversário desde os primeiros minutos da etapa complementar. O Inter, na medida do possivel, tentava ficar com a posse da bola. Rafael Moura, outra fez voltou a fazer uma partida fraca. Apesar de demonstrar vontade, pouco ajudou tecnicamente. Logo foi substituído por Dátolo, que mais uma vez, não entrou bem. Como ele no time, a ideia de Dunga era preencher o meio campo. Tentar ficar com a posse de bola, e não deixar o Fluminense pressionar.

Mas logo no começo do segundo tempo, Fred marcou seu primeiro gol no Brasileirão. Mais uma vez em uma bola parada, com mais uma falha da defesa colorada. Como o Fred é muito artilheiro, ele não desperdiçou essa desatenção do Inter e empurrou pra rede, Fluminense 2-3 Inter.

O Fluminense seguiu com a posse de bola, mas nas tentativas de organizar o jogo, eram precipitadas, afoitas e isso traz muitas dificuldades pra quem está jogando contra um grande adversário e também contra o relógio. Apesar de ter colocado Deco em campo, o Fluzão seguiu com problemas na última bola, aquela pra pifar o atacante na cara do gol.

Pra não dizer que após o gol o Fluminense não teve grandes chances, Rafael Sóbis cara a cara com Muriel perdeu a chance de empate do Fluminense.

O Inter começou a tirar atacante e colocar meias e defensores. Ednei e Vitor Juniro entraram em campo para ajudar a segurar a pressão do Flu. O Inter conseguiu segurar a pressão, mas não foi pelos jogadores que entraram, mais pelo afobação do Fluminense que não conseguia ser efetivo na sua pressão.

Méritos do Inter, que soube aproveitar as falhas do Fluminense. O Inter também teve suas falhas, mas falhou muito menos que o time de Abel Braga.

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Figueira Vence Dragão de Virada


Na sexta-feira, o Figueirense conseguiu uma grande vitória de virada sobre o Atlético-GO. O que habilitou o time de Santa Catarina a ser um dos favoritos ao acesso e também a brigar pelo título da Serie B.

Não foi a vitória da qualidade, foi os três pontos de Serie B. Aquele em que você joga pouco, não tem grandes chances de ganhar o jogo, mas quando elas aparecem, não desperdiça. Foi assim a vitória do furacão sobre o Atlético-GO.

O coletivo não foi brilhante, jogou pouco, mas as chances de fazer gol que o Atlético-GO ofereceu ao Figueirense, o time de Santa Catarina não perdeu.

Ótimo pro time do Sul do Brasil, péssimo pro Dragão, que queria embalar na Serie B.

Ouça aqui os gols desta partida, com a minha narração, na transmissão da Esquadrão Esportes

foto: Diário Catarinense
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Será que agora vai, Mago?


Que ele tem qualidade é inegável. Tecnicamente e até taticamente um jogador interessantíssimo, diria até raro no futebol brasileiro. O camisa 10, o cara da criação. Esse é Valdívia, o chileno, que na sua primeira passagem pelo Palmeiras chegou com pinta de ídolo. Foi vendido, passou um tempo longe e voltou ao Palmeiras.

Um dos principais objetivos do Mago, era enfim sair do status pseudo-ídolo e fazer história com a camisa gloriosa do alviverde imponente. De um certo modo, Valdívia já esta marcado na história do Palmeiras nesta sua segunda passagem pelo clube. Não, não foram os gols e nem títulos que marcam essa passagem do Mago pela Acadêmia. O contrário, isto mesmo, Valdívia estará marcado por ficar mais de 114 dias sem disputar uma partida.

Se fosse uma lesão grave, como as de ligamentos no joelho ou fraturas, até poderia se justificar o longo tempo inativo, mas são seguidas lesões musculares ou micro-lesões mal curadas. O que muita gente diz, é que o extra-campo do atleta pode ter afetado nessa dificuldade em cicatrizações de suas lesões.

Problemas musculares simples, que talvez em outros jogadores tivesse o tempo de recuperação menor, no Valdívia extrapolava os limites, principalmente os de paciência da torcida.
A torcida alviverde tão insatisfeita com a situação de Valdívia criou um site denominado CHINELOMETRO, que marcou quantos dias, horas e minutos Valdívia passou afastado dos gramados.

No último sábado, Valdivia voltou após mais de 114 dias afastado do time titular do Palmeiras. Foi um dos melhores jogadores em campo.Mostrou vontade, ou melhor, mostrou estar indignação com a sua situação no clube. De jogar pouco e passar mais tempo no DM. Valdivia poderia ter voltado antes da parada da Copa das Confederações, no tour do Palmeiras pelo Nordeste.

Prudentemente a preparação física achou melhor que Valdívia não fosse a campo nestas duas partidas. Ficou em São Paulo aprimorando sua forma física. Realmente o departamento de preparação física tinha razão. Esse tempo que o jogador ficou em São Paulo aprimorou sua forma física, tanto que Valdívia jogou quase 75 minutos.

Pelo longo tempo de inatividade, esperava-se que ele tivesse condições para apenas 45 minutos. Foi além das expectativas, jogou mais e o principal de tudo, jogou bem.

Valdívia foi um dos principais responsáveis pela vitória do Palmeiras. Como jogador técnico desse time, orquestrou todos os principais ataques do verdão. Era esse jogador que Palmeira sentia falta. Do cara pra comandar esse meio campo. O cara pra cadenciar o jogo.

Enfim Valdívia saiu do DM e foi pro campo. Excelente notícia para os Palmeiras. Essa é chance do Mago escrever seu nome na história do clube, dentro de campo, onde ele é muito bom.

Ouça aqui, três dos 4 gols da vitória do Palmeiras sobre o Oeste no sábado pela Serie B. Narrei esse jogo na Esquadrão Esportes com os comentários de Rubem Gonzalez.

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domingo, 7 de julho de 2013

Menosprezou, perdeu!


Um grande campeão, o grande mito, um dos melhores da história, perdeu. Claro, que isso no esporte é mais do que normal. Tem dias que o melhor não vence, que o menos qualificado se supera. Nesta madrugada de sábado para domingo foi o dia em que se percebeu que ninguém é invencível.

Estou falando de Anderson Silva, um dos melhores lutadores do UFC peso-por-peso. Contra um adversário, invicto e muito bem preparado, as atitudes de Anderson acabaram acarretando na sua derrota. Não que Weidman não teve seus méritos, longe disso. Soube muito bem aproveitar as brechas que Anderson deu.

Weidman estudou muito bem a luta do Anderson. Não caiu no jogo psicologico do Spider. Foi lá e fez a sua luta e venceu sem contestações.

Mas o que todos ficaram assustados foi como o Anderson reagiu na luta. Não foi normal. Apesar de, como muitos disse, inclusive quem treina com ele, que ele sempre faz isso. Mas nesta luta ele passou um pouco dos limites, exagerou um pouco na dose.
Ok, desestabilizar o adversário para tentar ganhar, é válido, faz parte do jogo, aliás deve ser utilizado como estratégia.
Desrespeitar jamais. Anderson desrespeitou Weidman assim como anos atrás havia desrespeitado Demian Maia, só que dessa vez acabou sendo punido. Como diz o Muricy, "a bola pune". E a "bola puniu" o Anderson.

Perder é do esporte, mas da forma como agiu, faz com que a idolatria diminua uma pouco. O esporte é fantástico por causa disso, nem sempre o mais forte, o mais rico, o mais bem preparado vence. Mas aquele que respeita seu adversário, não menosprezar, tem muito mais chances de vencer.

Esperemos que Anderson não se aposentem, até porque ele é um dos maiores da história do UFC. Que ele volte com mais motivação, com mais gana de lutar, de dar espetáculo e o principal, respeitando seu oponente.

Condições de recuperar o cinturão ele tem, não atoa, que desde 2006 ele defendia o cinturão. Também espero que Anderson Silva se aposente por cima, com um cinturão, por toda a história que ele tem.

Enfim, caiu mais um mito, mais um tabu. Anderson Silva, PERDEU
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Não Tá Morto Quem Peleia"

Foto: Rafael Ribeiro / CBF 
Como bom gaúcho que é, Luis Felipe Scolari deve ter usado muito essa frase nas suas preleções antes das partidas da Copa das Confederações. 

Frase surrada, antiga, mas que ainda serve e muito como motivação nos vestiários. Scolari deve ter gastado muito está frase, que sem luta não se consegue nada. 

A principal batalha desse time não era nem os seus adversários dento de campo. Nem Espanha, melhor seleção do Mundo. Nem Itália, com a pesadíssima maglia azzurra, tão menos a força charrua dos Uruguaios.

A principal batalha de Scolari era conquistar a torcida. Trazer o brasileiro para arquibancada e fazer eles torcerem como antigamente, com orgulho e com amor. Uma Seleção que era estrangeira para os brasileiros. Que colocava em primeiro plano o dinheiro, tanto que por poucas vezes disputou amistosos em sua república. 
A cada amistoso disputado na Inglaterra, no Mundo Árabe, o torcedor brasileiro se sentia menos intimo dessa seleção. Não tinha o prazer de ir pra arquibancada e torcer.

A Copa das Confederações, apesar de ser um torneio teste, trouxe de volta o torcedor para a arquibancada. O torcedor brasileiro voltou a ter satisfação de ir ao estádio e torcer pela nação. Apesar, do Brasil ainda ter que melhorar muito, como país, um pouco de alegria para esse povo sofrido com tudo que vem passando serve como motivação para seguir peleando por um Brasil melhor, não só dentro de campo mas, principalmente na sociedade. Onde poucos tem muito e muitos tem tão pouco.

Que essa conquista da Copa das Confederações não mascare os problemas da sociedade. O brasileiro é apaixonado por futebol, mas o futebol não lhe dá o sustento.

Que nossos cidadãos peguem de exemplo essa frase que o Scolari deve ter usado e muito. "Não tá morto que peleia". Temos que seguir na luta por um país melhor. Condições iguais para cada cidadão. Que os problemas sejam resolvidos e que possamos viver em uma sociedade de igualdade, não onde poucos tem muito e muito tem poucos.

Falando sobre Futebol

Felipão conseguiu dar espirito competitivo a essa equipe. Apesar de ter pego o time no meio do caminho e com pouco tempo, Scolari mostrou que ainda tem muito o que ensinar como DT. Apesar dos altos e baixos do time, a luta dessa seleção foi a principal marca. 
Não tendo jogos oficiais fica muito difícil você fazer um time competitivo. A Seleção Brasileira não tem objetivos esportivos a conquistar, quero dizer que, já tem vaga na Copa do Mundo e disputou, na final da Copa das Confederações seu último jogo oficial antes do principal evento esportivo do Mundo.

Outra missão do técnico da Seleção é, principalmente manter essa pulga atrás da orelha de cada uma dos jogadores. Que esses que conquistaram as Confederações não tem lugar garantindo e quem está de fora pode entrar nessa Seleção.

Scolari conseguiu transformar uma Seleção de bons jogadores em um time. Óbvio que não devemos ficar satisfeitos com apenas isso. Ainda é preciso melhorar e muito. Que Felipão se modernize ainda mais. Que tenha como espelho o que se pratica no melhor futebol do Mundo. A tempos o Brasil não é protagonista entre as grandes seleções. Esse papel passou a ser da Espanha, que mudou sua mentalidade. 
A mentalidade da Espanha, foi pegar como exemplo do futebol brasileiro. O futebol do jogar bem, ser competitivo e não apenas jogar no erro do adversário, como vimos em seleções anteriores.

Foto: Rafael Ribeiro / CBF 
Scolari , apesar de ter uma carreira respeitável, as vezes peca pela teimosia. Já temos muitos exemplos que teimosia não leva a nada. É preciso abrir a mente para novas ideias. No mundo estamos cheios de boas ideias, que Felipão pegue-as e as use da sua maneira, e que seja a melhor  possível.

Não temos dúvida que a Seleção de Scolari, ou depois do que vimos na Copa das Confederações, a SELEÇÃO DO BRASIL será competitiva na Copa do Mundo. Que chegue lá jogando bem, porque jogar bem é o caminho mais curto e mais fácil para se ganhar. Nem sempre se consegue isso, mas jogando bem e sendo competitivo, a Seleção Brasileira tem tudo, mas tudo mesmo para voltar a ser a melhor seleção do Mundo.

Foto: Rafael Ribeiro / CBF 

Fotos: Site da CBF-  Rafael Ribeiro / CBF -

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